Quem nunca ouviu esse (bom) conselho, quando estava “torto”? O hábito de ficar em uma posição ruim pode trazer problemas de saúde, principalmente dores nas costas. Mas o que isso tem a ver com Yoga? Voltando a uma das nossas conversas anteriores, o objetivo principal da prática de Yoga é a meditação, e a postura é essencial para isso. Não é possível meditar quando o nosso corpo está deitado, porque ocorre uma mudança fisiológica que não é compatível com a meditação. Em geral, dormimos… Por outro lado, em uma postura complexa como a clássica “bananeira”, a mente não deve parar; é uma questão de sobrevivência! Então, a meditação acontece em uma postura na qual o tronco esteja na vertical (com a cabeça para cima) e que seja de fácil manutenção. Por isso as principais posturas do Yoga são as sentadas. E não é por acaso que se chamam asanas (a pronúncia é “ássanas”): essa palavra do Sânscrito significa assento. As outras posturas também têm esse nome, mas é por causa da categoria das etapas do Hatha Yoga. Sobre asana, Patânjali só diz 3 coisas: “A postura é estável e confortável(1), pelo relaxamento no esforço(2) e a fusão da mente no ilimitado(3)”. A estabilidade pode ser percebida por outras pessoas; do conforto, só quem está na postura pode saber. O esforço para manter a postura deve ser o menor possível. A fusão da mente no ilimitado é a própria meditação. Nas outras posturas, que não são meditativas, acontece uma aproximação desse estado pela concentração que a própria postura exige para ser mantida. Essa é a “mágica”: em qualquer situação, manter-se estável, confortável, relaxando apesar da tensão e com a mente focada é a melhor “postura” que alguém pode ter! Assim, a parte mais externa do Yoga é uma excelente ferramente para você mudar sua postura interna!!! Qual é a sua postura? Se quiser mais dicas sobre este assunto, leia o próximo texto. Namastê!
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